sábado, 22 de setembro de 2012
"Se você não acredita no amor,
acredite ao menos no destino."
Cinema Nacional é totalmente desvalorizado e rotulado, infelizmente isso é a mais pura verdade no Brasil. Então para quebrar essa ideia (absurda) vou falar de um filmes que eu particularmente gosto muito.
Uma nota: meu comentário sobre o filme não contém spoiler.
Uma nota: meu comentário sobre o filme não contém spoiler.
Título Original: Paraísos Artificiais
Sinopse: Ambientado nos anos 2000, Paraísos Artificiais conta a história de amor de Nando (Luca Bianchi) e Érika (Nathália Dill). O filme é narrado em três atos: o primeiro se passa em Amsterdã, para onde Nando viaja com seu amigo Patrick (Bernardo Mello) e conhece Érika, DJ internacional; o segundo, alguns anos antes, em uma rave na beira do mar; o terceiro, se passa no Rio de Janeiro, cidade natal de Nando, quando ele enfrenta problemas com seu irmão mais novo, Lipe (César Cardadeiro), e onde, por fim, reencontra Érika.
Direção: Marcos Prado
Roteiro: Cristiano Gualda, Marcos Prado e Pablo Padilla
Produtores: James D'Arcy, José Padilha, Lili Nogueira, Marcos Prado e Tereza Gonzalez
"Paraísos Artificiais" é o resultado de 4 anos de pesquisa e o resultado que se tem é um filme com a fotografia impecável!O ambiente onde tudo parece ser mais fácil e divertido quando se está “viajando” é apresentado como um turbilhão sensorial que se passa desde o pavor, desespero, tristeza, alegria, até plenitude do auto conhecimento. O diretor se preocupa em transportar o público nas "viagens" dos personagens, onde se expõe o que eles vivem, dentro e fora de suas respectivas mentes. Isso sem levantar qualquer tipo de falso moralismo sobre as drogas.Com uma trilha sonora em boa parte eletrônica, o público se transporta junto com os personagens por suas "viagens". Destaque também para que ao longo do filme você é convidado a montar um quebra-cabeça cronológico, o qual em nenhum momento se tem como perder a noção de que tempo se encontra a vida dos personagens. Um drama sobre encarar as consequências das atitudes, quaisquer que sejam, arrependimentos, novas tentativas, a buscar pelas chances de mudança e superação. Familiares e amigos são um suporte para as histórias principais e seus entrelaçamentos, que nesse caso funciona muito bemCom criticas como a questão da nudez desnecessária e de certo ponto exagerada, com o questionamento da global Nathália Dill no elenco, que diga-se de passagem fez teste como todos os outros para conseguir o seu papel, o longa traz um conteúdo mais amplo e complexo do que se julga e aparenta. Um ponto negativo a ser apontado porém seria a questão da rapidez no último seguimento do longa, que deixa a impressão de se estar com pouco tempo para fechar as histórias.A nota final que se tem é uma química bem explorada sobre o trio principal, Nathalia Dill, Lívia de Bueno e Luca Bianchi, uma grata surpresa da produção nacional, e mais uma vez se é provado o potencial de Marcos Prado.Limite e Consequência são duas palavras que definem em vários aspectos o que é apresentado ao longo dos 96 minutos de duração do filme. É poético. É filosófico. É carregado de fotogramas que mais parecem pinturas e/ou paisagens.
Trailer:
Adorei o filme, é bem real a forma que eles mostram as raves, drogas sintéticas etc... Já assisti duas vezes, adorei a forma com que foi filmado, =D
ResponderExcluirEu ainda não assisti, mas estou com muita vontade! Eu li em vários lugares ótimas críticas, e concordo que o Cinema Brasileiro n deve ser tão atacado, afinal o Brasil é sim capaz de fazer filmes de qualidade! Um que eu gosto muito, por exemplo, é o Dois Coelhos, porque por mais que seja um filme superficial, conseguiu atingir mais do que o publico alvo que o cinema nacional geralmente tenta alcançar, mostrando o funcionamento de favelas e do tráfico de drogas. Eu acho que o Brasil está em um momento de ascensão enorme e o cinema brasileiro também. Então paremos de criticar e vamos começar a dar valor à nossa cultura! Muito bom o post, adorei!
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