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Posted by : Lucas Iglezia terça-feira, 7 de maio de 2013

Explicação sobre cores, luz e infravermelho


    Todos sabemos que a fotografia é feita por luz, certo? (se não sabem, deem uma conferida aqui, seus mandriões!). Sabemos que, se existe cor, é somente pelo fato de existir luz. O básico dos testes é apagar a luz do teu quarto, durante a noite. Você não verá nada, porque não haverá luz!




    A luz é uma onda eletromagnética, que possui basicamente todas as cores visíveis dentro dela. Se lembram daquele experimento em que pintávamos um pião com as cores do arco-íris e depois, quando girávamos ele, ficava branco? é exatamente esse o funcionamento da luz! Cada cor está inserida em um comprimento e frequência de onda diferentes da luz.


Segundo o exemplo, quanto maior o comprimento da onda, menor será a frequência do pico (ponto mais alto que ela alcança na escala). Se a onda é muito grande e com frequência curta, não podemos enxergá-la, pois ultrapassa nossa capacidade; se a onda é curtinha e com uma frequência intensa, ela está abaixo da nossa capacidade de percepção, ficando também invisível.


    Um objeto só tem cor por intermédio da sua capacidade de refletir e absorver luz. Um caso que podemos usar como exemplo é a cor preta, que absorve mais luz do que reflete. Sendo assim, sabemos que as cores mais claras refletem mais luz, e as mais escuras absorvem mais luz. O olho humano é capaz de enxergar uma certa frequência de luminosidade, refletindo também no espectro de cores a quais somos sensíveis. Veja o exemplo abaixo:



    Basicamente, o que conseguimos ver são aquelas cores que fazem parte do arco-íris (double raibow in the sky, oh my god!!!). No entanto, existem muito mais "cores", invisíveis para nosso limitado nervo óptico. São o infravermelho e o ultravioleta, sendo o primeiro uma porção invisível do espectro eletromagnético (confira tabela acima), abaixo do vermelho visível, e o segundo acima do violeta, ambos dispostos em cada ponta da escala de cores visíveis.

    A luz infravermelha costuma ser vista popularmente naqueles sensores térmicos, em filmes, por exemplo, ou então em mapas meteorológicos. Muito basicamente, ela mede a temperatura das coisas. Certos filmes fotográficos - e hoje em dia uma grande parte dos sensores das câmeras - são sensíveis à radiação infravermelha. Utilizando-se de filtros capacitados a captarem essas ondas eletromagnéticas, obtemos imagens onde podemos ver além do que aquilo que é comum aos nossos olhos. Elas possuem um certo efeito térmico, o que nos capacita a enxergar as luzes que nunca são vistas.

    Deem uma conferida nos trabalhos abaixo, disponíveis no flickr Infrared Landscapes, que abriga imagens de várias pessoas mostrando paisagens em efeito infravermelho.



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