segunda-feira, 21 de maio de 2012
Stephen King o cultuado escritor americano já abordou diversos temas ao longo de sua carreira incluindo o preconceito, que é o tema dessa semana. Carrie foi o primeiro livro publicado por ele no ano de 1974, e mesmo tendo toda a incrível fantasia da ficção ao redor do assunto, o que lemos nas páginas do livro e a mais crua e arcaica forma de violência contra alguém devido as suas diferenças, o clássico cenário do jovem excluído na escola é apresentado por King com muita veracidade, devido ao fato de toda a história ser vista do ângulo de artigos, documentos e relatos que tenham alguma ligação com Carrietta “Carrie” White, o foco do livro é o lado sobrenatural, o poder telecinético de Carrie que se desenvolve conforme o progresso da narrativa. A opressão no livro está presente não apenas pelo lado dos colegas, mas também da própria família, sua mãe Margaret White uma religiosa doente e fundamentalista educou sua filha com terror, o que transformou muito a personalidade da filha, que se torna uma menina extremamente introvertida.
“Carrie ficou parada feita idiota no meio do círculo que se formava a água escorrendo
em bagas de sua pele. Parecia um boi paciente cônscio de que era (como sempre) o alvo dagozação, estúpida e desconcertada, mas não surpresa.”
Carrie- A Estranha
É difícil, mas fatalmente todos já presenciamos ou vivemos situações humilhantes principalmente na escola, por ser o primeiro cenário que encontramos diretamente outras pessoas com costumes diferentes do seu,sinta se a vontade a comentar sua opinião sobre.
